A origem do ensino

 



 Toda a mudança começou no dia 11/02/2020, a terça feira a noite em que recebi um pequeno caderno vermelho com algumas imagens personalizadas coladas as primeiras páginas.

 A primeira página me fazia pensar em identidade, que nome eu colocaria? 

 Como alguém que vive no século da tecnologia já usei nomes falsos como quem usa roupas diferentes, afinal ninguém coloca seu nome - algo tão pessoal - em qualquer lugar, pois isso gera rastreio e nem toda pessoa é bom que nos encontre, não é mesmo? 

 Colocar o nome em qualquer lugar é abrir uma porta e dizer: Entre, venha me conhecer. E fazer isso gera consequências, sejam assédios, ameaças, xingamentos de familiares, perseguição em diferentes redes ou até mesmo a mais clássica, alguém que se torna fanático e cria em si um objeto de perseguição, adoração e fonte de prazer.

 Nem todas as pessoas estão prontas para o "Entre e me conheça", boas parte delas nem mesmo se conhece ainda e esse é o maior problema.

 Pois quem você é importa mais do que quem os outros são.

 Por isso estou aqui hoje para dizer "Entre, me conheça pela Ana Cristina que Ele quer mostrar a vocês"


 


 Nenhuma outra dificuldade que passei na vida me preparou para a segunda página. Por que ela queria saber sobre mim, não sobre as personalidades que criei para acompanhar os nomes e atitudes que criei para me proteger, então qual máscara eu deveria usar? Nenhuma.

 Ele não nos chama para usar máscaras.

 Então coloquei as respostas que imaginei dever colocar, mas jamais consegui escrever as duas últimas até hoje - 25/11/20 - quando sinto que já as fiz, porém não percebi.


 Em meu lugar que nome você se daria?

 Que máscara usaria?

 Como preencheria os espaços vazios, não apenas os da imagem, mas os da sua vida?
 


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